A cultura romântica considera o chocolate um afrodisíaco. As famosas qualidades afrodisíacas do chocolate estão geralmente associadas ao simples prazer sensual de seu consumo.
A natureza doce do chocolate estimula o hipotálamo, induzindo sensações prazeirosas e elevando o nível de serotonina. Apesar de a serotonina ter efeitos prazeirosos, em excesso pode ser convertida em melatonina, que, por sua vez, reduz a libido.
Tem substâncias que podem ativar receptores canabinóides, o que causa sensações de sensibilidade e euforia.
Como afrodisíaco deve-se à sensação de bem-estar que o doce proporciona, o que deixa as pessoas mais predispostas para o sexo. Os Astecas, na colheita do cacau, promoviam festivais de acasalamento e orgias sexuais.
O nome chocolate vem do grego “Theobroma”, que quer dizer “alimento dos deuses”. O nome “Theobroma”, primeiro nome moderno do chocolate, foi criado no século XVIII por um botânico sueco, Carlos Linnaeus, conhecedor da história do chocolate entre os povos antigos.
"Tudo começou há séculos atrás, com as civilizações asteca e maia, mais precisamente, no México e na Guatemala. No México, os astecas cultivavam o deus Quetzalcoatl. Ele personifica a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. Os astecas acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau, que também servia como moeda para este povo. Eles festejavam as colheitas, oferecendo às vítimas de sacrifícios taças de chocolate.
Então um dia, diz a lenda, Quetzalcoatl ficou velho e decidiu abandonar os astecas. Partiu em uma jangada de serpentes para o seu lugar de origem – a Terra do Ouro. Antes de partir, porém, ele prometeu voltar no ano de “um cunho”, que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no calendário que ele mesmo criara para os astecas.
Enquanto isso, por volta de 600 a.C., os Maias, que também conheciam o chocolate, estabeleciam as primeiras plantações de cacau em Yucatan e na Guatemala. Considerados importantes comerciantes na América Central, eles aumentaram mais ainda suas riquezas com as colheitas de cacau. Dele se obtinha uma bebida fria e espumante, chamada “Tchocolatl”. O valor do cacau também estava em suas sementes. Elas eram as moedas.
Quando Cristovão Colombo chegou à América provou o chocolate e o levou para a Europa. O “Tchocolatl” não era a bebida agradável de hoje. Era bastante amarga e apimentada. As tribos da América Central geralmente o preparavam misturando com vinho ou com um puré de milho fermentado, adicionado com especiarias, pimentão e pimenta. Naquela época, chocolate era reservado apenas aos governantes e soldados, pois acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, ele dava força e vigor àqueles que o bebiam.
Mais tarde foi Cortêz quem pisou naquelas terras e, sem dúvida, ficou muito impressionado com a mística que envolvia o chocolate e mais ainda com o seu uso corrente. Assim, com o intuito de gerar riquezas para o tesouro de seu país, ele estabeleceu uma plantação de cacau para o rei Carlos V, da Espanha. E, como bom negociante, começa a trocar as sementes de cacau por ouro, um metal, indiferente àqueles povos. Os espanhóis aos poucos se acostumavam com o chocolate e, para atenuar o seu amargor, diminuíam a proporção de especiarias e o adoçavam com mel. Rapidamente, o chocolate se espalha entre a família real e os nobres da corte espanhola. Daí, para o mundo."
Fonte: Módulo de Cozinha das Américas Anhembi Morumbi
Estamos sempre a aprender, cultura geral nunca fez mal a ninguém :)
ResponderEliminarbeijinhos